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Este post foi possível graças ao Rodrigo Carvalho. Valeu, rapá! / This post was made possible by Rodrigo Carvalho. Thanks a lot, man!
Posts anteriores do Moacir Santos / Past posts on Moacir Santos:
Coisas (1965)
The Maestro (1972)
Carnival Of The Spirits (1975)
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Moacir Santos é considerado pelos críticos e pesquisadores musicais como um dos principais arranjadores e compositores brasileiros, aquele que renovou a linguagem da harmonia no país.
Moacir Santos começou cedo sua história musical, se unindo à banda da sua Flores do Pajeú natal, em pleno sertão pernambucano, aos 14 anos, tocando saxofone, clarinete e trompete, entre outros instrumentos. Dois anos depois ele saiu pelo nordeste afora até 1943, quando arrumou um emprego na Rádio Clube de Recife.
Em 1945 foi para a Paraíba, onde tocou na banda da Polícia Militar e na jazz band da Rádio Tabajara como clarinetista e tenorista. Em 1948 ele mudou para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na gafieira "Clube Brasil Danças" durante 18 anos como saxofonista, arranjador e maestro.
Outro longo emprego que teve foi na Rádio Nacional, começando como tenorista da Orquestra do Maestro Chiquinho. Como fazia arranjos sem conhecer as regras, Santos se iniciou em teoria musical com Guerra Peixe e depois foi estudar com o grande musicólogo e compositor alemão Hans Joachim Koellreutter, de quem Santos depois se tornou assistente.
Durante essa década ele começou a dar aulas, mas foi nos sessenta que ficou famoso, sendo professor de grandes talentos, como Paulo Moura, Oscar Castro-Neves, Baden Powell, Maurício Einhorn, Sérgio Mendes, João Donato, Roberto Menescal, Dori Caymmi e Airto Moreira, entre outros.
Em 1951, ele foi convidado por Paulo Tapajós, diretor da Rádio Nacional para ser um maestro e arranjador do elenco, onde permaneceu até 1967. Em 1954, Santos foi para São Paulo onde dirigiu a orquestra da TV Record. Dois anos depois, ele voltou ao Rio de Janeiro, retomando seu trabalho na Rádio Nacional e se tornou regente na Copacabana Discos.
Com o prestígio alcançado no Brasil, Santos gravou em 1965 pela Forma, o seu primeiro álbum solo, "Coisas". Santos compôs trilhas sonoras para muitos filmes como "Love in the Pacific", "Seara Vermelha"(Rui Aversa), Ganga Zumba (Cacá Diegues), O Santo Médico (Sacha Gordine), e Os Fuzis (Ruy Guerra), entre outros.
Em 1967, ele deixou a Rádio Nacional e se mudou para os EUA, indo morar em Pasadena, onde ficou dando aulas de música até ser descoberto por Horace Silver. Em 1985, ele abriu junto com Radamés Gnattali, no Rio de Janeiro, o I Free Jazz Festival. Em 1996, ele condecorado pelo Presidente Fernando Henrique com a comenda da Ordem do Rio Branco. No mesmo ano, Santos foi homenageado no Brazilian Summer Festival em Los Angeles.
Seus arranjos originais para várias de suas composições foram transcritas por Mário Adnet e Zé Nogueira no álbum duplo "Ouro Negro"(2001), que teve as participações de Milton Nascimento, João Donato, Gilberto Gil, e do próprio Moacir Santos, entre outros.
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Brazilian arranger, composer and multi-instrumentalist Moacir Santos is best known for his talent for writing, but he first came to fame as a player. Born in rural Brazil (in Pernambuco), he moved around the country as a performer, having learned banjo, guitar and mandolin as well as some brass and reed instruments from playing in bands. He was known primarily as a sax player with an affection for Lester Young, Ben Webster and Coleman Hawkins. He worked in radio orchestras (serving a notable stint at the largest Brazilian station at the time, Radio Nacional) as well as military, ballroom and touring bands. Around this time, he began to gain recognition for his arranging and writing and began composing soundtracks for Brazilian films. His most famous work in this regard, however, is Amor no Pacifico (Love in the Pacific), and its success prompted him to travel to the U.S., debuting his music in New York City before eventually settling in Southern California (Pasadena, specifically). He taught from his home and was something of an "unknown" here until being "discovered" by Horace Silver.
Several of his compositions have resurfaced in the recent albums Ouro Negro and Choros & Alegria. The latter was his last album; the former features several arrangements by Mario Adnet and Ze Nogueira of Santos's "Coisas" ("Things"), which was the title and concept of his debut as a leader in 1965.
"I always had anxiety about producing music with the erudite cataloguing, like 'Opus 3, No. 1.' When Baden Powell came to study with me and invited me to participate in an album [...], the recording engineer asked me the name of the music, and I answered: 'It's that one thing...' That's when the idea to number the music occurred to me."
6 comentários:
Moacir Santos - "Opus 3 No.1" (1979 - Discovery DS-795)
1. Adriana (Opus 3 No.1)
(Moacir Santos)
2. Evocative
(Moacir Santos)
3. What If
(Yanna Cotti - Moacir Santos)
4. A Riddle
(Curt Berg)
5. Make Mine Blue
(Yanna Cotti - Moacir Santos)
6. The Wind Is Rising
(Yanna Cotti - Moacir Santos)
7. Love Is A Happening Thing
(Yanna Cotti - Moacir Santos)
8. Off And On
(Yanna Cotti - Moacir Santos)
9. Pinnacle
(Mike Benson)
10. Coisa Nº6
(Moacir Santos)
mv, manda de novo este Opus 3 e também o Carnival of the Spirits pois os links venceram
muito obrigado
Quero aqui agradecer pela oportunidade de acesso à essas obras-primas da música instrumental brasileira.
Infelizmente, o link para Opus e Spirits foram retirados...
Por favor, peço para que esses links sejam reativados.
Muito obrigado!
MVCosta,
Parabéns pelo blog, que possui muita música de qualidade. Tentei baixar os discos Carnival of the spirits e Opus 3 nº1, mas os links venceram. Caso vc possa, por favor poste-os novamente para a gente poder usufruir da obra do grande maestro Moacir Santos.
Valeu, obrigado!
Esse cara é demais,mas nao to conseguindo baixar. o ficheiro foi removido por inatividade. publica ai de novo...
Adiciona novamente o Opus 3.
Obrigado
RobSonG
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