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Texto extraído da contra-capa do disco
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Escolhido o repertório final, esse artista superior, também nascido no estado do Rio de Janeiro, deu-se conta de que todos os compositores tinham idêntica origem: Pixinguinha, Freire Jr., Tom Jobim, Patápio Silva, Orestes Barbosa, Sílvio Caldas, Vinicius de Moraes e ele próprio. Intérpretes e autores vieram ao mundo pelo mesmo sol carioca ou fluminense. Nasceram e trabalharam em épocas distintas, porém mantendo em comum este modo de ser, boêmio e seresteiro como o Rio.
Vai agora esse Rio de Valsas correr pelo Brasil, no leito aberto por uma empresa carioca, a Banerj Seguros, cuja a preocupação com a cultura da comunidade em que está sediada já documentamos, em 1987, na edição do álbum "Villa-Lobos Serestas e Canções". Em 1988, os votos de feliz ano novo da Banerj, em forma de brinde musical, são formulados ao som de outra brasileiríssima serenata. Anunciando o natal, chorão bordões e primas, em substituição ao importado "Jingle Bell".
Assim é que deve ser.
Aluízio Falcão - Novembro de 1988 - texto extraído do encarte do disco
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Nas três apresentações que fez no "505" - encerrando o calendário artístico deste ao piano-bar que vem se preocupando em programar bons shows artísticos, Baden Powell, mostrou estar na melhor forma. Com seu violão Yamaha - um modelo fora de série, fabricado especialmente para ele por um luthier japonês apaixonado por sua musicalidade - Baden fez mais do que um simples show recital: desenvolveu, no espaço de 70 minutos, uma verdadeira antologia de nossa melhor música, com colocações originais a partir de choros como "Primeiro Amor" de Patápio Silva (1881-1907) a suas parcerias com Vinicius de Moraes, lembrando com estórias deliciosas. Vivendo novamente no Brasil há pouco mais de um ano, pouco saindo de sua casa na Barra da Tijuca, Baden continua a produzir músicas do mais alto nível - embora permaneçam inéditas em sua grande parte. Sua última gravação foi um elepê com valsas brasileiras, produzido por seu amigo Aluízio Falcão, originalmente destinado a ser lançado como brinde-de-fim-de-ano de uma grande empresa mas que, inteligentemente, o produtor reservou para si o selo - embora ainda sem data de ser colocado no mercado.

São 44 anos de estrada musical - desde que seu pai o levou a Rádio Nacional, ali conhecendo o mestre Meira (Jaime Tomas Florence, 1909-1982) seu grande professor de violão, iniciando uma carreira que o faria, ainda garoto de calças curtas, com a troupe de Renato Murce, vir pela primeira vez a Curitiba - memória que sempre recorda com alegria.
Homem de opiniões sinceras, pessimista com a falta de criatividade e de novos talentos, Baden abre uma exceção quando fala em Raphael Rebello, 27 anos, como ele, também discípulo de Meira:
- Este menino, sim, é a grande presença do violão brasileiro!
Aramis Millarch - 06/12/1988 - publicado no jornal Estado do Paraná - extraído do site Tablóide Digital
Para mais informação, visite o site Brazil on Guitar . Baden Powell
Para mais informação, visite o site Brazil on Guitar . Baden Powell
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Baden Powell - "Rio das Valsas" (1988 - Idéia Livre 992 730-1)
ResponderExcluir1. Rosa
(Pixinguinha)
2. Serenata do Adeus
(Vinicius de Moraes)
3. Valsa Sem Nome
(Baden Powell / Vinicius de Moraes)
4. Primeiro Amor
(Patápio Silva)
5. Velho Amigo
(Baden Powell / Vinicius de Moraes)
6. O Que Tinha de Ser
(Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
7. Chão de Estrelas
(Silvio Caldas / Orestes Barbosa)
8. Canção do Amor Ausente
(Baden Powell / Vinicius de Moraes)
9. Revendo o Passado
(Freire Jr.)
10. Valsa de Eurídice
(Vinicius de Moraes)
Baden Powell: violão Yamaha Grand Concert [luthier Akio Naniki]
Projeto e direção de produção: Franco Paulino e João Guerra
Técnico de gravação: Zorro
Gravado no estúdio Transamérica, São Paulo
Obrigadíssima e um abraço de Alemanha! :o))
ResponderExcluirA.